Nosso encontro de junho será no dia dos namorados, e nossa roda então celebrará a vida e o amor de uma maneira bem diferente, falando sobre a morte.
“A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”.
Leo Buscaglia
Quase uma continuidade natural do tema do encontro anterior, quando falamos da velhice e do processo de envelhecimento na literatura infantil, discutiremos em junho, como a morte e as perdas são passadas para as crianças e adolescentes através dos livros.
Existem muito livros que abordam este tema e que ajudam os adultos, geralmente tão confusos e embaraçados com esta temática, a falar do assunto com as crianças. Se a morte é a única, verdadeiramente a única certeza que temos desde o nosso nascimento, por que tanta dificuldade para aceitá-la como processo natural e cíclico da vida?
Como a literatura infantil entra nessa confusão emocional? Como devemos falar da morte com as crianças? Como a literatura pode ajudá-las a lidar com as perdas cotidianas, e até mesmo a morte recente ou vindoura de uma pessoa amada? Como a literatura pode ajudá-las a enfrentar os medos e receios diante da própria morte?
Devemos ler livros que falem de morte para as crianças? O tema as deixará assustadas? Vai abalá-las emocionalmente? Ou devemos falar da morte só de forma indireta para não aterrorizá-las?
O assunto é polêmico e levanta muitas questões religiosas, filosóficas e psicológicas que, inclusive, põem à prova nossa postura diante da morte!
Como diz sabiamente o Dalai Lama, "Quando morremos, nada pode ser levado conosco, com a exceção das sementes lançadas por nosso trabalho e nosso conhecimento".
Vamos então falar sobre a morte, que é também uma questão da vida, e plantar nossas sementes!
Um grande abraço e até terça em nossa Roda com o tema "A Morte na Literatura Infantil"!
Selma e Tom
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