Novembro/2016 - Natureza / Meio Ambiente


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Histórias sobre preservação e cuidado com a natureza


Em tempos de tantos problemas ambientais: queimadas, poluições diversas, falta de água potável, seca e inundação, desmatamento, desertificação, aquecimento global e tantas outras catástrofes locais e mundiais, vale voltarmos as nossas atenções para tudo isto e encontrarmos na literatura infanto-juvenil um caminho lúdico para mostrar às novas gerações uma nova forma de tratarmos a Mãe Terra, nossa nave, nossa casa, nosso lar, com muito mais carinho e muito mais respeito.



O convite é para fazermos uma viagem lúdica de valorização da natureza, vamos buscar histórias de cuidado e respeito com o nosso habitat que falem do tema com poesia, lirismo,  ou com humor, procurando sempre fugir daquela linha simplesmente didática.




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Portanto, mãos à obra.
Temos muito que cavar, escavar, garimpar, explorar...
Temos certeza que a colheita será farta e teremos uma Roda muito rica e diversificada e exuberante e surpreendente e, como sempre, muito divertida e gostosa.


Tema: NATUREZA / MEIO AMBIENTE
Data: 07/11/2016
Horário: 14 h
Leitor-Guia: Valdice

Outubro/2016 - Contos de Diabo

Um dia o diabo viu uma criança fazendo com o dedo um buraco na areia e perguntou-lhe ' que diabo de coisa estaria fazendo'.

- Ué não vês? Estou com o dedo fazendo um buraco na areia! - espantou-se a criança.

Pobre diabo!! O seu mal é que ele jamais compreenderá que uma coisa possa ser feita sem segundas intenções!
(Mário Quintana)




“Tudo é muito mais misterioso do que se julga, e tudo isso aqui -
Deus, o universo e eu (Satã) - é apenas um recanto mentiroso
da verdade inatingível.”
(Fernando Pessoa, “A Hora do Diabo”)

Polêmico, que pode suscitar narizes torcidos, dúvidas, preconceitos (?!), medo (?!)...

ELE mesmo. O Cão, Capeta, Capiroto, Chifrudo, Coisa ruim, Demo, Ferra Brás, Pé de bode, Rabudo, Arrenegado, Tinhoso, Satanás...
Vamos descobrir juntos que existe uma rica literatura que trata o personagem de maneira divertida, agradável...


Mãos à obra. Queremos uma Roda quente, pegando fogo, um caldeirão, acalorada e muito proveitosa e divertida.

Tema: CONTOS DE DIABO
Data: AMANHÃ - 10/10/2016
Horário: 14 h
Leitor-Guia: Tom.

Ainda sobre Setembro/2016 - Preconceito e Velhice

A discussão sobre o tema foi realmente rica e envolvente, repleta de depoimentos, histórias pessoais e ficcionais, poesia, opiniões...

Nossa roda ainda foi agraciada com a leitura de um belíssimo artigo de nossa colega de Roda e também Voluntária Contadora de Histórias Margarida Maria Costa Batista, e que reproduzimos a seguir para que mais pessoas possam apreciá-lo:


"De repente, não mais que de repente", fui agraciada com uma observação, que eu diria inusitada, de uma jovem aluna em um seminário que eu coordenava. "Adorei trabalhar com a senhora, tão ajeitadinha! Esse pessoal velhinho, quando continua trabalhando, tem uma memória incrível"; foram essas as palavras de despedida com que a jovem me brindou. Nesse dia e momento percebi que era hora de eu me retirar do trabalho produtivo.
Na verdade, essas eram as primeiras de muitas observações com que seria distinguida a partir de então. "Fofinha", "bonitinha", "durinha", assim me percebiam os jovens com os quais me deparava. E não era por conta de eu estar em plena atividade produtiva que provocava essas exclamações. Comecei então a matutar. Será aquela velha história de que "quando a gente fica velho vira criança outra vez", provocando os mesmos diminutivos aos olhos da esplendorosa juventude?! Meus olhos já teriam refletido essa mesma imagem dos velhos de antanho?! Ou faltaria aos jovens de hoje a empatia, a capacidade de colocar-se no lugar do velho e dizer "eu sou você amanhã"?! Para testar algumas dessas hipóteses, perguntei à minha neta de oito anos se ela conseguia imaginar-se com os meus oitenta; sua resposta foi pronta e esperada: não. Perguntei-lhe se conseguia imaginar-se na idade da mãe, que para mim é jovem; e ela também disse não.



Como interpretar a reação do jovem frente ao velho - admiração, reverência, estranheza, ternura? Ou o misto de tudo isto? Será um sinal de que não só os velhos e jovens mudam, mas com eles se revela a mudança dos tempos, dos costumes, da cultura que acentuam os crescentes abismos entre as gerações?
O fato é que somos mutantes e não nos damos conta do que somos todos nós. De repente, porém, o espelho começa a nos revelar a verdade inelutável que recusamos a encarar. E então culpamos esse artefato milenar que reflete a nossa imagem. Não estará ele embaçado, manchado e sem brilho?! Tão diferente dos velhos tempos, quando refletia a beleza e exuberância da nossa juventude! Mas o espelho pode ser também os olhos de quem nos contemplam - do esplendor de sua juventude, da inconsciência da própria mutabilidade, ou, (quem sabe?!), do jovem coração enternecido com a fragilidade do objeto contemplado.
Até hoje lembro-me do semblante sereno dos velhos que tanto reverenciávamos - nossos pais, tios, avós - e do que nos revelavam na beleza de suas faces enrugadas, de seus cabelos brancos; do que nos transmitia a sabedoria do seu silêncio, e a observação sutil sobre um gesto ou palavra do jovem.

O tempo passa, rápido, ágil e inexorável, e eis que os velhos, agora somos nós, os jovens de ontem, que, em vez de contemplar, somos objeto de contemplação. E o que parecia distante e inimaginável para nós - na ótica e ilusão de nossa juventude - nos é apresentado na realidade nua e crua de gestos e palavras dos que nos contemplam.
Mas a verdade é que não só velhos e jovens mudam, mas tudo em torno, com a espantosa rapidez da vida contemporânea, que acentua os crescentes abismos entre as gerações. Ontem, aos quarenta, já se iniciava o ciclo do envelhecimento. Ao emplacar os primeiros "entas" encerrava-se o prazo de validade. Os avanços da medicina contribuíram para aumentar a expectativa de vida e o nosso prazo de validade. Os cosméticos, a cirurgia plástica, a busca pelo prazer e encanto do corpo perfeito e beleza resplandecente alimentam a vã esperança da eterna juventude.

A juventude pode ser eterna sim, para o velho de ontem, hoje e de amanhã, na contemplação da imagem de seus filhos, netos e bisnetos que os sucedem na permanente renovação e sucessão dos ciclos da vida. Que todos possamos descobrir o elixir da eterna juventude na contemplação da Vida que se renova e permanece em nós!...



(Artigo publicado no jornal Tribuna da Bahia, Salvador, 10 e 11 jan. 2015 e presente no livro: Administração, Política e outros temas de Margarida Maria Costa Batista)

Setembro/2016 - Velhice e Preconceito



" (...) Tempo Tempo Tempo Tempo
Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo Tempo Tempo Tempo
(...)"

(Oração ao Tempo - Caetano Veloso)


O Tempo é um deus inexorável e devorador para todos os seres vivos. Não há como fugir, como enganar, como disfarçar! Ele passa por todos e deixa suas marcas. Senti-lo passar depende de como passamos por ele.


Retrato
(Cecília Meireles)
Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
A minha face?

Ser velho é um privilégio, uma conquista, com méritos, valores e também os ônus.
Para muitos ou mesmo para toda a sociedade é uma coisa da qual deve-se ter vergonha e medo, a ponto de se trocarem os termos usados para esta esta etapa de vida, mascarando ou inventando palavras e expressões para se esconder a velhice e tudo o que a ela se refere.

A jornalista Eliane Brum faz uma análise muito interessante sobre isto no texto abaixo.

Me chamem de velha
Eliane Brum

Na semana passada, sugeri a uma pessoa próxima que trocasse a palavra “idosas” por “velhas” em um texto. E fui informada de que era impossível, porque as pessoas sobre as quais ela escrevia se recusavam a ser chamadas de “velhas”: só aceitavam ser “idosas”. Pensei: “roubaram a velhice”.


(Para ler mais)

A nossa reunião de setembro tratou de um tema polêmico mas teve muitos e muitos momentos alegres, agradáveis, de belos relatos e de discussão em torno da literatura existente e que aborda o tema de maneira poética e muitas vezes divertida.

Foram trazidos muitos livros de literatura infantil que podem ser lidos para levar às crianças as abordagens divertidas e humanas da relação Velho-Novo, representada pelas relações Avós-Netos, por exemplo.

Foi uma escolha excelente de tema, que enriqueceu a todos. Talvez até, inicialmente, um tema que pudesse parecer não conter uma literatura que pudéssemos utilizar em nosso "trabalho" de contação, mas que se mostrou guardar uma rica literatura e que pode ser muito mais explorada e pesquisada.

Para ver a relação dos livros, clique aqui: Bibliografia

Agosto/2016 - BRINCADEIRAS CANTADAS E HISTÓRIAS COM MÚSICA



O tema da nossa próxima reunião será:

BRINCADEIRAS CANTADAS E HISTÓRIAS COM MÚSICA.

Convidem e tragam Os Escravos de Jó, A Terezinha de Jesus, O Caranguejo que não é peixe,o Sambalelê e todos os que encontrarem pelos caminhos da lembrança, e vamos fazer Marchar o Soldado e fazer da nossa Roda uma grande Ciranda-Cirandinha. Torcendo para a Canoa não virar...

Pode ser que a D.Baratinha e a Menina do Laço de fita apareçam e ainda tragam O Macaco e a Velha. E todos serão bem vindos.

Portanto:

Tema: BRINCADEIRAS CANTADAS E HISTÓRIAS COM MÚSICA
Dia: 08/08/16
Hora: 14h

Julho/2016: Lygia Bojunga

LIVRO: a troca

Pra mim, livro é vida;
desde muito pequena os livros me deram casa e comida.
Foi assim: eu brincava de construtora, livro era tijolo;
em pé fazia parede;
deitado, fazia degrau de escada;
inclinado, encostava num outro e fazia telhado.
E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro pra brincar de morar em livro.
De casa em casa eu fui descobrindo o mundo (de tanto olhar prás paredes).
Primeiro, olhando desenhos; depois, decifrando palavras.
Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça.
Mas fui pegando intimidade com as palavras.
E quanto mais íntimas a gente ficava, menos eu ia me lembrando de consertar o telhado ou de construir novas casas.
Só por causa de uma razão: o livro agora alimentava a minha imaginação.
Todo dia a minha imaginação comia, comia e comia;
e de barriga assim cheia me levava pra morar no mundo inteiro: iglu, cabana, palácio, arranha-céu,
era só escolher e pronto, o livro me dava.

Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca tão gostosa que
- no meu jeito de ver as coisas - é a troca da própria vida;
quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava.

Mas como a gente tem mania de sempre querer mais,
eu cismei de um dia alargar a troca: comecei a fabricar tijolo pra - em algum lugar -
uma criança juntar com outros e levantar a casa onde ela vai morar.

Lygia Bojunga Nunes.


Veja uma entrevista de Lygia Bojunga concedida em 2012 para TV Cultura Digital (clique no link abaixo):

   https://www.youtube.com/watch?v=9KKob3AWnGk




"... embora morando no Rio desde pequena, só conheci Santa nos meus dezenove anos. Me apaixonei logo pelo bairro. E sonhei um dia morar lá. (O sonho se fez verdade). Naquela época eu estava me preparando para um vestibular de medicina: meu sonho era poder aliviar o sofrimento de quem viesse a mim, quer dizer, dos meus pacientes. Mas no meu primeiro contato com Santa, o sonho deu uma guinada: ganhei um primeiro lugar nos testes que se realizavam para a peça que ia inaugurar o Teatro Duse, naquele bairro, iniciei em seguida uma carreira teatral muito intensa (mas curta), e meu sonho pegou o feitio de poder emocionar quem viesse a mim, isto é, o meu público. (Desde muito cedo senti atração pelo palco, inclusive, nas escolas, gostava de criar grupos de teatro amador.) Agora já faz tempo que – depois de encontros e desencontros com uma vocação que se anunciou nos meus 7 anos, quando inventei meus primeiros personagens – eu assumi por completo a minha vocação literária e o meu desejo de viver com livro, viver pra livro, viver de livro, sonhando alimentar a imaginação de quem vem a mim, quer dizer, de quem me lê."

(Lygia Bojunga em: http://www.casalygiabojunga.com.br/pt/acasa.html)



E desde esse dia eu confundo as palavras livro e livre

[...] naquele tempo escrever/criar personagens era, pra mim, uma forma de sobreviver e de poder construir a casa que eu queria pra morar (a Boa Liga); só depois, quando eu abracei a literatura, é que eu me dei conta que escrever/criar personagens era muito mais que um jeito de sobreviver: era – e agora sim! – o jeito de viver que eu, realmente, queria pra mim (CASA LYGIA BOJUNGA, 2011, online).

O luxo de corrigir e reescrever, somado à sensação da liberdade me rondando, me roçando, me envolvendo, fez uma impressão tão forte dentro de mim, que eu saí desse primeiro encontro pressentido que fazer literatura ia ser para mim uma imensa aventura interior. E desde esse dia eu confundo as palavras livro e livre: me acontece muito querer dizer uma e sair a outra. Não me enganei.

Junho/2016: Espelho


 ESPELHO, ESPELHO MEU....


O Espelho pode revelar ou esconder, ser realista ou distorcer, assustar ou encorajar, petrificar, aprisionar ou mostrar um mundo de possibilidades, depende de quem o olha, como o olha e para quê!

Desde tempos imemoriais podemos encontrar o tema do espelho, tanto em contos orais, como nas mitologias e na literatura. Todas estas modalidades de narrativas são ricas em espelhos ou seus similares (quadros, lagos, rios), que refletem, respondendo ou não às expectativas de seus interlocutores.

Na mitologia grega encontramos o tema do espelho no mito de Narciso (o ser entorpecido que só vê a si mesmo), em Eco (a repetição de si mesmo, a dificuldade de ver o novo, de buscar novas possibilidades, resultando no aprisionamento na projeção no outro) e em  Medusa (o medo que petrifica, paralisa e mata). Narciso morre porque olha só para si mesmo e Eco sucumbe na armadilha de projetar no outro a razão de viver. Medusa é o reflexo da sombra de Atená, seu duplo-contrário, revelando vaidade, inveja, agressividade irracional, injusta e indiscriminada. A morte de Medusa acontece ao se ver refletida no espelho. Simbolicamente funciona como um reconhecimento por parte Atená de condições indesejadas, que passam a ser vistas e reconhecidas com a incorporação da cabeça de medusa ao seu escudo. A sombra, uma vez acolhida,  deixa de ser assustadora e ameaçadora.


Maio/2016: CONTOS POPULARES BRASILEIROS

A nossa próxima reunião, em 09 de maio de 2016, terá como tema

CONTOS POPULARES BRASILEIROS.

Vamos trazer para a roda o Povo, a sua oralidade, os seus costumes, as suas crenças, ensinamentos, o seu bom-humor, o maravilhoso, o sobrenatural...

Traremos a lembrança dos avós, tias, amas, noites escuras, velas acesas, sustos e muita gargalhada. 

Uma tarde que ficará na memória!




Abril 2016 - Poesia


Uma tarde cheia de surpresas, revelações, declamações emocionantes e muito entusiamo!

Um encontro bonito, envolvente, animado por antigos voluntários e futuros voluntários. 

Vários poetas estiveram presentes na Roda, evocados pelas vozes emocionada dos contadores presentes. Poetas desconhecidos ou consagrados, próximos ou distantes, poetas famosos, poetas da família ou produções autorais dos participantes da Roda. Descobrimos tesouros escondidos e talentos até então desconhecidos entre nós!


A palavra rodou eloquente, apaixonada, performática, vibrante trazendo momentos de muita beleza e alegria!


Poesia é poesia, e tivemos a deliciosa oportunidade de
sentir o seu poder criativo e contagiante percorrendo a Roda e vibrando em grande sintonia de sentimentos e emoções!

A relação de livros e poesias está aqui e pode ser consultada por todos!

Boas leituras e releituras!

Começando 2016

Histórias de quem conta histórias VI - O personagem que eu gostaria de ser!

E março está chegando e nossa Roda logo estará de volta, cheia de histórias, fantasias, encantamentos! Mas também repleta de temas interessantes, discussões informativas, criativas e "degerativas" e "regerativas"!

E para começar bem o ano, vamos colocar um pouquinho de nós mesmos na Roda:

Quais os personagens com os quais eu mais me identifico? Isso mudou ao longo da minha vida?

Me despi de antigos personagens e vesti a pele de novos? Quais mudanças as mudanças de personagens simbolizam? Ou a não mudança?

Cresci com as histórias? Sofri transformações assim como meus personagens prediletos?

QUEM SOU EU NAS HISTÓRIAS que gosto de contar e ouvir?

Estas são algumas das perguntas que vão aquecer a nossa primeira Roda de 2016!

Até lá com o coração cheio de saudades!

Nosso encontro de Dezembro/2015 - Histórias que são um presente II

A história que quero oferecer para a Roda ....

Amigos,

estamos no fim de mais um ano. 
Mais um ano de muitas Rodas, de muitos bons momentos, de muita literatura, de muitas descobertas, aprendizados, trocas...
E é sobre Trocas o nosso tema. Troca de mensagens, de textos, de palavras.

Que texto-mensagem-palavras eu gostaria de dar de presente à Roda, para todos da Roda?

Prepare o seu texto, um texto preferido, do qual você goste muito, de algum autor preferido, de um livro preferido, que seja muito importante para você ou mesmo um texto seu, escrito por você...e leve para a Roda, para você ler para todos nós como um presente.
Prepare também um pequeno cartãozinho com uma mensagem para ser o seu presente de amigo secreto a ser sorteado em nossa reunião.

Vamos encerrar este ano do jeitinho que a gente gosta:
Com muitas histórias pra contar!



Nosso encontro de Novembro/2015 - Medo

"Dentro do meu maior medo
existe um medo menor
e dentro deste medo
existe um outro medo menor
e dentro deste medo
um outro medo
até que dentro do penúltimo
existe o último
o meu menor medo
que alimenta todos eles..."

(Poema "O último", Tom Alves)

Sentir medo é absolutamente normal e é essencial para a sobrevivência. 


Histórias de medo são sempre um atrativo para as crianças!

Crianças sentem muito medo diante de um mundo ainda por conhecer. As histórias ajudam a lidar com as emoções de uma forma lúdica, no tempo do era uma vez e num espaço indefinido, separando e afastando as ameaças para bem longe. Alguns livros chegam até a fazer a criança a rir dos próprios medos! Através das histórias e da companhia do adulto que lê para a criança, ela se sente segura e começa a perceber que os monstros não são tão assustadores quanto parecem!


Para nossa Roda levamos também nossos medos! Ou quando não, pelo menos, aqueles que observamos com mais frequências nas crianças para as quais lemos. Medo do escuro, medo de cobra, medo da morte, de bruxas, lobisomens, monstros, ogros, de exposição, medo da própria agressividade, medo de tudo que é medo! E levamos também nossos antídotos preferidos, ou seja, aqueles autores que sabem lidar com o tema, seja através da brincadeira, que desmistifica medos desnecessários, ou seja através de abordagens poéticas que possibilitam um olhar diferente e uma atitude mais corajosa para enfrentar aqueles medos que nos são inevitáveis!

A bibliografia deste encontro está disponível em "Livros que rodaram no Roda".